Movimento Terras -

1 de dezembro de 2011

Materiais Recicláveis e Não Recicláveis




Quando o assunto é coleta seletiva e reciclagem, podemos achar que todos os tipos de papel, plástico, metal e vidro são recicláveis. Porém, o que nem todo mundo sabe, é que dentro desses grupos existem alguns materiais que ainda não podem ser reciclados. Estes são:





  • Papel: Adesivos, etiquetas, Fita crepe, Papel carbono, Fotografias, Papel toalha, Papel higiênico, Papéis engordurados, Metalizados, Parafinados, Plastificados, Papel de fax.

  • Plástico: Cabo de panela, Tomadas, Adesivos, Espuma, teclados de computador, Acrílicos, Isopor.

  • Vidro: Espelhos, Lâmpadas, Cerâmicas, Porcelanas, Cristal, Ampolas de medicamentos.

  • Metal: Clipes, Grampos, Esponja de aço, Latas de tinta tóxica, Latas de combustível, Pilhas, Baterias.
 
Além disso, é preciso lembrar que o lixo reciclável não pode ser misturado com os materiais não recicláveis, para que, na hora da coleta, o trabalho de reciclagem ou a qualidade do produto final não sejam prejudicados.
Apesar de não termos ainda tecnologia suficiente que recicle todos os materiais diminuindo o impacto da nossa produção de resíduos na natureza, já existem pessoas que fazem esse trabalho. Porém, isso não é feito com todos os materiais, o que não quer dizer que eles não possam ser reutilizados e futuramente reciclados por outras empresas.


Algumas empresas já fazem a reciclagem de lâmpadas. A Lepri Ecopastilhas, de São Paulo, recicla lâmpadas fluorescentes e as transforma em pastilhas para revestimentos. O vidro reciclado da lâmpada é usado tanto no esmalte quanto na massa dos seus produtos.
Outra empresa paulistana, A Tramppo, também faz a reciclagem de lâmpadas, separando componentes metálicos, vidro e mercúrio, para serem encaminhados ao mercado. Porém esse processo acaba sendo mais caro que o valor dos produtos obtidos por ela, o que faz com que seja necessário pagamento para esse trabalho.

No caso das pilhas e baterias usadas, elas liberam metais tóxicos como mercúrio, cádmio e chumbo, que ao serem jogados no lixo, podem gerar um alto nível de contaminação. Por isso, existem pontos de coleta que recebem esses materiais, tais como: Lojas da Vivo, Claro, Tim, Motorola, Sony, Banco Bradesco, Santander.

E por que os computadores não podem ser reciclados como as garrafas PET?

A diferença entre a garrafa PET e um teclado de computador, é que o teclado além do plástico, possui em sua composição, chumbo, cádmio, mercúrio, metal ferroso, vidro e placas eletrônicas. Por isso, eles não podem ser reciclados como os plásticos comuns ou simplesmente jogados nos aterros sanitários, pois podem causar danos à saúde se misturados ao solo. Existem instituições que aceitam computadores usados ou quebrados para a montagem de centros de informática públicos, como:


Hospital Albert Einstein
ABRE – Associação Brasileira de Distribuição de Excedentes
Associação PRÓ-HOPE - Apoio a Criança com Câncer
Oxigênio Desenvolvimento de Políticas Públicas e Sociais

Com o avanço da tecnologia e a preocupação com o meio ambiente, a empresa PEGA Design & Engineering, desenvolveu um conceito de computador biodegrável, feito de papel reciclado e polipropileno, que além de biodegradável, é resistente e totalmente reciclável e podem ser facilmente desenvolvidos. Porém estes computadores ainda não estão disponíveis no mercado.

Já os papéis adesivos recobertos com outros materiais como, por exemplo, o celofane e as fitas adesivas, são de difícil reaproveitamento e por isso ainda não existe uma empresa que faça a reciclagem desses materiais.

Apesar das dificuldades na reciclagem do isopor, a Cooperativa paulistana, Coopervivabem, iniciou esse trabalho em Janeiro de 2007, e funciona hoje como ponto de coleta para outras cooperativas de reciclagem da cidade. O processo de reciclagem começa pelo corte dos materiais. Depois eles são expostos ao calor e atrito e se transformam em uma massa homogênea, que depois de resfriada, é cortada em grânulos para ser misturada e então reutilizada.

O importante é lembrar que mesmo que não haja coleta seletiva em todos os lugares, é necessário que cada um gerencie seus resíduos. Isso vale até mesmo para aqueles que são denominados com não recicláveis, pois eles podem não ser hoje, mas com o avanço tecnológico, esses materiais poderão ser reciclados, porém nada disso importará se o processo de desagregação do lixo já não for uma rotina em nossas vidas.

3 comentários:

  1. Boas iniciativas.Pena que o Rio de Janeiro não está tão engajado como deveria, temos muita dificuldade de nos livrarmos do lixo adequadamente,

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  2. Pois é, mas se cada um colaborar, quem sabe essas idéias não viram hábitos?!

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